ELEIÇÕES 2022

VÍDEO - Lula: Quero ser presidente para aumentar o salário mínimo, que há 5 anos não tem reajuste

Lula ainda afirmou que seu plano é estar de "bastante tranquilo" no debate na Globo, citando indignado a "atitude de pedofilia" de Bolsonaro e os "palavrões" de Roberto Jefferson contra Cármen Lucia, do STF.

Lula, Simone Tebet e Marina Silva em ato em BH.Créditos: Ricardo Stuckert
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Em entrevista à rádio Nova Brasil FM na manhã desta terça-feira (25), Lula (PT) afirmou que quer voltar a presidir o Brasil para aumentar o salário mínimo, que há cinco anos não tem reajuste real e é alvo da política de desindexação da correção pela inflação, que foi proposta por Paulo Guedes, ministro da Economia de Jair Bolsonaro (PL).

"Nós temos que cuidar desse povo, temos que cuidar de gerar emprego, temos que cuidar de reajustar o salário mínimo, que faz 5 anos que não tem reajuste. Cuidar das pessoas que recebem pensão, que têm deficiência física. Nós temos que voltar para fazer esse país andar, recuperar o funcionamento das instituições", afirmou.

Lula afirmou ainda que quer voltar ao governo para fazer um mandato ainda melhor dos dois anteriores, quando deixou o governo com mais de 80% de aprovação.

"Eu não vou voltar para brigar com alguém, vou voltar para governar o pais. As pessoas que vão votar em mim, votam porque têm expectativa que vamos fazer um governo melhor que aquele que eu fiz quando era presidente da República".

Em relação ao debate que será realizado pela TV Globo às 21h30 de sexta-feira (28), Lula afirmou que espera apenas uma coisa: que esteja de bom humor.

"A única coisa que está preparada é que eu quero estar de bom humor, bastante tranquilo, porque o povo brasileiro não precisa ser estimulado a ter ódio", disse.

"Na semana passada aconteceram três coisas que a gente não via na história recente do país. Primeiro um presidente da República tem uma atitude de pedofilia com uma menina de 14 anos. Não é papel dele fazer 'brincadeira' de 'pintou um clima' com a menina. Tivemos o caso da ofensa do Roberto Jefferson à ministra da Suprema corte com palavrões que nem pensar a gente pode pensar. E depois tem o caso em São Paulo de um artista negro que foi entrar em casa e foi provocado por uma mulher branca e o caso do Seu Jorge em Porto Alegre, que começou a ser chamado de macaco. Esse país tem que voltar à normalidade. Essa é minha tarefa", emendou.

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