COMPRA DE VOTOS

VÍDEO: Empresário coage funcionários a votar em Bolsonaro e oferece dinheiro; "Duzentão"

Dono de empresa do Pará que atua no ramo de tijolos e telhas foi flagrado cometendo crime eleitoral e aterrorizando empregados para que Lula não seja eleito

Empresário é flagrado em vídeo coagindo funcionários a votar em Bolsonaro.Créditos: Reprodução
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Circula nas redes sociais, nesta terça-feira (4), vídeo que mostra um empresário coagindo funcionários a votar em Jair Bolsonaro (PL) no segundo turno das eleições. Segundo o jornalista William de Lucca, quem aparece nas imagens é Maurício Lopes Fernandes Júnior, conhecido como “Da Lua”, dono de uma fábrica de cerâmica, da cidade de São Miguel do Guamá, que atua no ramo de tijolos e telhas.

Fórum entrou em contato com a empresa através de telefone e e-mail mas, até a publicação desta matéria, não obteve retorno. O espaço segue aberto para eventual manifestação. 

No vídeo, o empresário em questão afirma a funcionários que "Lula não pode ganhar de jeito nenhum" e faz terrorismo político, dizendo que "mais da metade das cerâmicas" da cidade, inclusive suas fábricas, "vão fechar" caso o petista vença as eleições. 

O homem ainda comete crime, previsto no artigo 299 do Código Eleitoral, ao tentar comprar os votos dos funcionários, oferecendo dinheiro a eles caso Bolsonaro seja eleito. 

"Tenho uma proposta para fazer para vocês aqui: o Gleison vai pegar o nome de todos vocês aqui, todo mundo, tanto quem tem carteira assinada, sem tá carteira assinada, carregador de caminhão, motorista, todo mundo que tá ouvindo aqui agora e quiser dar o nome, se o presidente ganhar a eleição, cada um vai ter 200 conto no bolso, é só vir aqui receber. Duzentão pra cada um", declara. Ao final do vídeo, o empresário pede para o homem que estava filmando "parar de gravar". 

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