A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) revelou que o terrorista George Washington de Oliveira Sousa, de 54 anos, que foi de Santarém (PA) para Brasília nos últimos dias para levar a cabo um plano de explodir o aeroporto da capital federal instalando uma bomba num caminhão-tanque que abasteceria aeronaves, desbaratado de última hora porque o motorista do veículo notou a dinamite com o relógio acionador, tinha outra intenção inicialmente.
Sousa confessou que lançaria o explosivo contra instalações de distribuição de energia elétrica do DF, para provocar um apagão na capital da República. Ele admitiu ter montado a bomba-relógio e disse que um segundo bolsonarista, que ainda não teve a identidade revelada pelas autoridades, recebeu o perigoso artefato e o instalou na carreta que levava milhares de litros de combustível de aviação.
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Os agentes da PCDF, de acordo com o delegado-geral da instituição, Robson Cândido, já estão nas ruas e em contato com outras forças de segurança para localizar o terrorista foragido que por muito pouco não mandou o Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek pelos ares.
A corporação pretende saber, ainda, por meio de interrogatórios ao mentor do ataque terroristas, se há mais extremistas seguidores do futuro ex-presidente envolvidos na trama criminosa, uma vez que na casa onde Sousa foi preso, num bairro nobre de Brasília, foram encontrados outros seis explosivos semelhantes ao instalado no caminhão e ele próprio afirmou que o plano final era realizar um atentado de grandes dimensões na cerimônia de posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em 1° de janeiro.