Com a derrota do presidente Jair Bolsonaro (PL) para Lula (PT) uma série de figuras que o apoiavam serão alocados em governos estaduais onde os governadores eleitos são da extrema direita e bolsonaristas.
Um exemplo disso é o caso do estado de São Paulo, onde o governador eleito Tarcísio de Freitas (Republicanos) que, por meio de seus interlocutores fez chegar ao ministro da Economia, Paulo Guedes, que gostaria de tê-lo no comando da Secretaria da Fazenda e do Planejamento.
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O governador eleito de São Paulo, segundo reportagem d'O Globo, declarou a pessoas próximas que Paulo Guedes só não assume a Fazenda do estado de São Paulo se não quiser. Tarcísio Freitas considera o nome do "Posto Ipiranga" do governo Bolsonaro como ideal para São Paulo.
Caso Paulo Guedes recuse o convite, Tarcísio trabalha com a ideia de torná-lo uma espécie de conselheiros de sua gestão. Para tanto, o governador eleito pretende criar um cargo.
Além disso, em recente entrevista à CNN Brasil, Tarcísio Freitas declarou que não pretende entrar em disputas "ideológicas e culturais", mas que pretende replicar em São Paulo o modelo econômico aplicado pela gestão Bolsonaro no Brasil.
Diretor da PRF será secretário de segurança pública em SC
O governador eleito de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL-SC), anunciou como futuro secretário de segurança pública Silvinei Vasques, atual diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF). O anúncio foi feito nesta segunda-feira (5).
Silvinei Vasques é próximo do presidente Bolsonaro (PL) e pediu votos para o mandatário no segundo turno da disputa presidencial. Por causa disso, ele enfrenta um processo de improbidade administrativa na Justiça Federal do Rio de Janeiro.
Além disso, no dia da votação do segundo turno, Silvinei desrespeitou determinação do Supremo Tribunal Federal (STF) e realizou uma megaoperação para interceptar ônibus com destino a colégios de votação. Pesa também sobre o diretor da PRF o fato de não remover os atos golpistas que fecharam as rodovias federais.