ELEIÇÕES 2022

PoderData destoa de outras pesquisas e traz diferença menor entre Lula e Bolsonaro

Levantamento de instituto ligado ao grupo Poder360 Jornalismo foi divulgado nesta quarta-feira (16) e em nada se parece com os cenários de suas concorrentes

Lula e Bolsonaro (Ricardo Stukert e Redes sociais).
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Uma pesquisa sobre a corrida presidencial de 2022 divulgada pelo PoderData, um instituto vinculado ao grupo Poder360 Jornalismo, divulgada na tarde desta quarta-feira (16) trouxe um resultado bastante diferente entre o ex-presidente Lula (PT), que lidera com folga em todos os levantamentos de outros institutos, e o atual ocupante do Palácio do Planalto, Jair Bolsonaro (PL).

Segundo os dados atuais do PoderData, Lula aparece com 40% das intenções de voto no 1° turno, enquanto Bolsonaro figura com 31%, uma diference de 9 pontos percentuais, muito menor do que a margem apontada em pesquisas recentes do Ipespe e Genial/Quaest, e em outras feitas há pouco mais de um mês, como CNT/Sensus, Paraná Pesquisas, Datafolha e Ipec.

O levantamento mostra ainda o ex-juiz Sergio Moro (Podemos) em 3° lugar, com 9% da preferência dos entrevistados, seguido pelo ex-ministro Ciro Gomes (PDT), que obteve 4% das opiniões. O governador paulista João Doria (PSDB) é o 5°, com 3%, acompanhado de perto pelo deputado federal André Janones (Avante), com 2%. Brancos e nulos somaram 5%, enquanto aqueles não sabem são 3% do total.

2° turno

A matéria do site Poder360 que divulgou inicialmente a pesquisa de seu instituto traz ainda a informação de que Lula venceria qualquer um de seus adversários no 2° turno e sobre Bolsonaro teria uma margem de 15% de vantagem, muito menos do que os 22% apontados no último levantamento da empresa, há pouco mais de um mês. No entanto, o link para maiores detalhes dos dados do 2°, contido na reportagem, não está em funcionamento.

A pesquisa PoderData ouviu 3 mil eleitores com mais de 16 anos entre os dias 13 e 15 de fevereiro, por telefone, em 243 municípios dos 26 estados e do Distrito Federal. Segundo os idealizadores da sondagem, a margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos.