ECONOMIA

VÍDEO: Bolsonaro ouve termo antissemita ao admitir que gasolina está "quase R$ 10"

A apoiadores, Bolsonaro omitiu que a política de paridade de preços praticada pela Petrobras é a principal causa do custo dos combustíveis e voltou a culpar o ICMS nos estados

Jair Bolsonaro em conversa com apoiadores.Créditos: Reprodução/Youtube
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Em conversa no cercadinho do Palácio da Alvorada no fim da tarde desta segunda-feira (14), Jair Bolsonaro admitiu que a gasolina está cara, "a quase R$ 10", após um apoiador usar um termo antissemita para falar da alta dos combustíveis.

"A gasolina está de judiar", disse o apoiador, usando o termo que foi criado a partir dos maus-tratos sofridos pelos judeus e é considerado antissemita.

Em resposta, Bolsonaro deu uma volta e voltou a culpar o ICMS para livrar a política de paridade de preços da Petrobras como responsável pelo alto custo dos combustíveis no país.

"Mas vocês não sabiam qual era a composição do preço do combustível. A massa não sabia, começou a saber comigo. O ICMS, os impostos federais, transporte, margem de lucro", afirmou, ignorando o principal fator para a alta.

Em seguida, o presidente admitiu que em alguns estados está próximo dos R$ 10.

"Está chegando a quase R$ 10. Tem que saber a composição do preço. É justo você pagar R$ 3 de imposto estadual em 1 litro de gasolina? O meu imposto está congelado desde 2019, se está alto ou não você pode falar, está R$ 0,69. O ICMS tinha um valor em 2019 e praticamente dobrou. É a sanha arrecadatória", disse, culpando novamente os governadores.

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