Em via de tentar se firmar como candidata da terceira via - caso vença os nomes do PSDB e União Brasil - a senadora Simone Tebet (MDB-MS) já enfrenta um processo de desidratação dentro do próprio partido. Em entrevista à revista Veja, o senador Renan Calheiros (MDB-AL) foi taxativo ao não concordar com a candidatura de Tebet para a presidência. Calheiros trabalha nos bastidores para que o MDB desista de lançar o nome da senadora, em apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
"Para fazer o enfrentamento do Bolsonaro tem que ser com a candidatura do Lula. Não tem nada em segredo. Temos 14 diretórios cujas lideranças preferirão Lula, lideranças que têm projeto de poder estadual, têm governo, têm prefeituras de capitais e têm uma grande quantidade de prefeituras nos municípios", argumentou.
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Pesquisa Ipespe em São Paulo, encomendada pela XP Investimentos e divulgada nesta segunda-feira (11), mostra que Lula segue na liderança, mantendo os 34% da pesquisa anterior. Jair Bolsonaro (PL) subiu 4 pontos percentuais no eleitorado do estado após a desistência de seu ex-ministro, Sergio Moro (União) da disputa presidencial.
Na sequência aparecem Ciro Gomes (PDT), que variou de 7% para 8%, João Doria (PSDB), que saiu de 5% para 6%, e Simone Tebet (MDB), que também subiu um ponto, de 1% para 2%.
Renan deve participar de um "jantar de frente ampla" com o ex-presidente Lula em Brasília nesta segunda-feira (11). O encontro reunirá um grupo de senadores de vários partidos que apoiam Lula, segundo o jornal O Globo. Entre eles, Omar Aziz (PSD-AM), Acir Gurcacz (PDT-RO) e Katia Abreu (PP-TO).