ODIOSO

Eduardo Bolsonaro ataca de novo Miriam Leitão sobre tortura: “Não posso fazer piada”

Em sessão do Conselho de Ética, filho do presidente voltou a debochar do caso e ainda disse: “Tenho que ser obrigado a acreditar na versão dela”

Eduardo segue comportamento repulsivo da família Bolsonaro.Créditos: Michel Jesus/Câmara dos Deputados
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Sem limites e em nova declaração repugnante, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) atacou a jornalista Miriam Leitão, nesta quarta-feira (27). Para reforçar o comportamento repulsivo da família, ele voltou a debochar da tortura sofrida pela jornalista da Rede Globo durante a ditadura.

“A Miriam Leitão diz que foi torturada, assim como todas as pessoas que estão nos presídios hoje em dia dizem que foram torturadas. Ela tendo como única prova o depoimento dela, eu tenho que ser obrigado a acreditar na versão dela, eu não posso sequer fazer uma piada”, afirmou durante sessão do Conselho de Ética, em alusão ao processo que responde na Câmara, por atacar a jornalista no início de abril.

Eduardo Bolsonaro resolveu debochar de Miriam em razão de um artigo em que a colunista de O Globo aponta que o ex-presidente Lula (PT) não pode ser igualado a Jair Bolsonaro (PL) por ter atuado devidamente como um líder democrático. O deputado reagiu ironizando a tortura sofrida pela jornalista, reafirmando o caráter fascista do clã Bolsonaro.

Ainda com pena da cobra”, escreveu Eduardo em seu perfil oficial no Twitter. A postagem fez referência à tortura imposta por militares a Miriam, em 1972. Grávida, a jornalista foi colocada nua em um quarto escuro junto com uma cobra jiboia

Filho do presidente tem mais dois processos abertos contra si

Mais dois processos foram abertos contra Eduardo, nesta quarta, no Conselho de Ética. Um se refere ao fato de o deputado ter defendido o não uso de máscaras de proteção contra a Covid-19 durante a pandemia, de autoria de PDT e PT.

O outro tem como motivação Eduardo ter chamado mulheres de “portadoras de vagina”, em publicação nas redes sociais. Este tem como autores PDT, PT, PSB, PSOL e PCdoB, de acordo com o UOL