Em debate sobre o custo de vida com mulheres do distrito da Brasilândia, região periférica na Zona Norte de São Paulo, neste sábado (30), Lula (PT) afirmou que é possível mudar o Brasil com o voto, classificado por ele como "um ato revolucionário".
"Esse país é rico, é muito grande. Não tinha porque a gente estar aqui discutindo cesta básica. Esse era o mínimo que a gente tinha que ter. Não é possível que o Brasil seja isso aqui, porque o Brasil não quer viver só de cesta básica, a gente quer ter tudo que o povo tem direito", disse Lula, emendando que o "nosso voto é um ato revolucionário".
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Em seu discurso Lula falou da alta dos preços e afirmou que grande parte da inflação, que corrói o poder de compra das famílias mais pobres, é de responsabilidade do governo.
"Metade da inflação é da responsabilidade, porque metade é dos preços administrados pelo governo: energia elétrica, óleo diesel, gasolina e gás. Mas a gasolina aumentando não vai aumentar o meu feijão? Vai! Porque seu feijão é transportado por coisas ligadas ao petróleo", explicou o petista, que agradeceu ao deputado federal Carlos Zaratini (PT-SP) pela proposição que criou o vale-gás.
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Lula ainda afirmou que a única motivação que o fez voltar a ser candidato é resgatar a dignidade do povo brasileiro.
"Meu compromisso não é com banqueiro, não é com o alto empresariado, o meu compromisso não é com fazendeiro. O meu compromisso é com o povo pobre desse país, que tem que ser respeitado. Nós não queremos tirar nada de ninguém, nós queremos que seja dividido com o povo pobre com dignidade", disse Lula.
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