ELEIÇÕES 2022

VÍDEO: Lula diz que mídia é parcial e aposta na "cretinice da terceira via"

Em ato na CUT, Lula afirmou que eleição não será fácil por estar polarizada contra "um fascista como Bolsonaro". "Mas é com ele, paciência. Quem é que criou o clima para ele ser presidente. Não fomos nós do PT".

Lula em ato na CUT.Créditos: Reprodução/Youtube
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Em debate com sindicalistas na Central Única dos Trabalhadores (CUT), Lula (PT) afirmou que nós "não teremos uma eleição simples" e que, além do discurso de mentiras e de ódio de Jair Bolsonaro (PL), será necessário se criar uma estrutura para lutar contra a parcialidade da mídia liberal, que aposta na "cretinice da terceira via".

"Teremos uma eleição complicada. A imprensa não será imparcial. Ela vai ser uma imprensa ainda mais parcial. Que lado ela vai tomar a gente não sabe. Até agora o que a gente está vendo é que a imprensa trabalha de forma alucinada para encontrar uma terceira via. Esse negócio de terceira via, de polarização é uma cretinice", disse Lula.

O petista lembrou o histórico de "polarização" do PT e afirmou que a grande questão agora é a estratégia do principal opositor, que aposta no vale-tudo perpetrado pela ultradireita conservadora para vencer as eleições.

"A polarização há toda vez que tem duas pessoas disputando. O PT está polarizando desde que ele foi criado. O PT foi o segundo em 89, o segundo em 94, o segundo em 98, o primeiro em 2002, o primeiro em 2006, o primeiro em 2010, o primeiro em 2018, o segundo em 2018 e é o primeiro agora em 2022. Então, o PT está sempre polarizando. Agora, eu gostaria de polarizar com os tucanos, com o Fernando Henrique Cardoso, que é uma polarização mais democrática, mais sensível. Não com um fascista como Bolsonaro, que só sabe transmitir ódio, mentira. Mas é com ele, paciência. Ele quem está aí. Ele foi eleito por quem? Quem é que criou o clima para ele ser Presidente da República. Não fomos nós do PT", disse Lula.

Lula enfatizou ainda que "não vai ser fácil" e que a eleição "não é uma guerra que está ganha".

"Não vai ser fácil. Não é uma guerra que está ganha. E eu tenho dito o seguinte: eu não tenho necessidade de ser candidato outra vez. A única razão pela qual, eu quero ser candidato é porque eu acho que temos condições de reconstruir esse país".

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