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Bolsonaro escala Queiroz para rebater irmã de Adriano: "Ela confundiu"; veja vídeo

Em vídeo divulgado nas redes, ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro, Fabrício Queiroz revela uma conversa que teve com Adriano da Nóbrega em dezembro de 2019.

Fabrício Queiroz sai na defesa de Bolsonaro sobre caso Adriano da Nóbrega.Créditos: Reprodução/Youtube
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O ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (PL) e ex-policial aposentado Fabrício Queiroz foi escalado pelo clã presidencial para rebater o áudio da irmã de Adriano da Nóbrega, divulgado pela Folha de S. Paulo nesta quarta-feira (6). Em vídeo divulgado pelo ex-assessor nas redes sociais, Queiroz revela uma conversa que teve com Adriano da Nóbrega em dezembro de 2019. 

"Quero relatar para todo Brasil que eu recebi uma ligação do capitão Adriano. Capitão, Adriano! No dia 24 de dezembro de 2019, onde ele me relatou que houve uma reunião dentro do Palácio Guanabara. Que ficou acertado que não era para ele ser preso, e, sim, executado. O que aconteceu em fevereiro", conta. 

Queiroz prossegue dizendo o que acredita ser um equívoco da irmã de Adriano. "O que a irmã dele, angustiada, relata para a sua tia, ela confunde  ‘palácio’ com ‘Planalto. Isso foi relatado pra mim, pelo Adriano que teve uma reunião e essa reunião foi contada para ele por um amigo de turma de polícia dele, que se encontrava dentro do palácio. Um colega de polícia dele, deve ser coronel, major, capitão. Brasil acima de tudo. Verdade acima de tudo", encerrou o vídeo usando "Deus" na clássica frase bolsonarista "Deus acima de todos".  

Veja o vídeo

Entenda o caso

Um áudio divulgado nesta quarta-feira (6) pela Folha de S.Paulo mostra a irmã de Adriano da Nóbrega acusando o Palácio do Planalto de oferecer cargo pelo assassinato do ex-capitão do Bope que integrava o Esquadrão da Morte - grupo armado da milícia de Rio das Pedras.

No áudio, Daniela Magalhães da Nóbrega chora ao dizer para uma tia que o irmão, que chegou a ser homenageado pelo clã Bolsonaro e teve a esposa empregada no esquema de rachadinha comandado por Fabrício Queiroz no gabinete de Flávio Bolsonaro (PL-RJ), "já era um arquivo morto".