PESQUISA QUAEST

Michelle e Auxílio Brasil reduzem rejeição a Bolsonaro entre mulheres e no Norte

Pesquisa Quaest mostra que a rejeição a Bolsonaro vem numa decrescente desde novembro, quando o governo teve pico negativo de 56%.

Jair e Michelle Bolsonaro.Créditos: Estevam Costa/PR
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A presença de Michelle Bolsonaro nos atos oficiais do governo e na pré-campanha e o pagamento do Auxílio Brasil tiveram um impacto positivo e diminuiram a rejeição de Jair Bolsonaro (PL) em dois nichos eleitorais onde sempre teve alta rejeição: entre as mulheres e na região Norte.

Pesquisa Quaest, encomendada pela Genial Investimentos, mostra que a rejeição a Bolsonaro vem numa decrescente desde novembro, quando o governo teve pico negativo de 56%.

Desde dezembro, com o pagsmento do Auxílio Brasil, esse percentual caiu 9 pontos e chegou a 47% no estudo atual.

Entre aqueles que recebem o Auxílio Brasil, esse percentual despencou de 60% em novembro para os atuais 46% - entre os que não recebem, o índice foi de 55% para 47%.

No Norte do país, a rejeição a Bolsonaro caiu de 59% em novembro para 34%. Na região, a avaliação negativa foi superada pela positiva, que chegou a 35%. No Sul, a desaprovação é de 39% contra 37% de aprovação.

O Nordeste segue sendo a região de resistência ao bolsonarismo, com 58% de rejeição - índice que já ficou acima de 60%. No Sudeteste 46% são a favor e 27% contra. No Centro-Oeste: 44% negativa e 30% positiva.

A presença estratégia de Michelle Bolsonaro em atos do governo e nas articulações da campanha também reduziu a rejeição a Bolsonaro no eleitorado feminino. A desaprovação, que era de 50% em novembro chegou a 50%, em uma curva descendente. Entre os homens, a rejeição chegou a 52% em novembro e agora é de 43%.

A pesquisa ouviu 2 mil eleitores, face a face, entre os dias 1 e 3 de abril. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos e o índice de confiança de 95%.