MOBILIZAÇÃO

Dia do Trabalhador: “Este será o último 1º de Maio com milicianos no poder”, diz Boulos

Em ato na capital paulista, Guilherme Boulos alertou sobre a campanha eleitoral: “Será uma guerra. Eles usarão o ódio e as fake news”

Boulos participa do 1º de Maio.Créditos: Reprodução/Twitter Lula
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O coordenador do MTST, Guilherme Boulos (PSOL), marcou presença no ato do dia 1º de Maio, neste domingo (1), na praça Charles Miller, em São Paulo. “Este será o último 1º de Maio com milicianos no poder”, destacou, em referência a Jair Bolsonaro (PL).

Será uma guerra. Eles usarão o ódio e as fake news, nós usaremos a militância e mobilização para eleger Lula”, afirmou. Boulos também apontou a importância da revogação da reforma trabalhista.

Em sua chegada ao mesmo ato do Dia 1º de Maio organizado pelas centrais sindicais neste domingo, Fernando Haddad, pré-candidato do PT ao governo do estado, criticou a políticas neoliberais que, segundo ele, tira direitos todos os dias.

"Estamos no modelo econômico errado. Hoje, para um empresário ganhar, o trabalhador tem que perder. A margem de lucro aumenta e o salário cai. A economia só funciona se tiver mercado interno", disse Haddad, em crítica direta ao sistema adotado tanto pelo PSDB no Estado quanto por Jair Bolsonaro (PL) no governo federal.

Haddad ainda pregou a união da classe trabalhadora em torno do projeto de Lula, para reconstruir o país, que foi devastado após o golpe de 2016.

Haddad defende “reconstrução nacional”

"Não temos um Estado democrático firme hoje no Brasil. Há perda de direitos todos os dias. A classe trabalhadora está unida em torno de uma agenda de reconstrução nacional", afirmou.