O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), foi eleito nesta terça-feira (14) como novo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e assumirá o posto em 16 de agosto.
A votação que elegeu Moraes para o cargo foi simbólica. Seu nome já havia sido definido previamente e o mandato vai até abril de 2024. O vice-presidente será Ricardo Lewandowski.
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Moraes sucede o ministro Edson Fachin no comando do tribunal e terá como principal missão conduzir o TSE diante das eleições gerais de 2022.
O ministro, tido como algoz de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) por ser o relator do inquérito das milícias digitais, tem como um dos desafios o de garantir a tranquilidade do pleito diante das ameaças golpistas feitas pelo bolsonarismo.
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Nesta terça, Bolsonaro voltou a provocar o TSE, em especial o novo presidente do tribunal. O mandatário ironizou uma fala de Moraes de que o candidato que falar de fraude em urnas terá registro cassado.
“Por que quem duvidar do sistema eletrônico vai ter registro cassado e ser preso? Eu sou obrigado a confiar? Eu posso apresentar falhas? Posso dizer, como foi em 2014, que no meu entendimento técnico o Aécio ganhou? E eu, técnico, com documentação que tenho do próprio TSE, falar que ganhei no 1º turno? Não posso falar isso? Vão cassar o meu registro?”, disse o presidente em discurso no 5º Fórum de Investimentos Brasil 2022 (BIF), em São Paulo (SP).