CARESTIA

VÍDEO: Vereadora viraliza ao apontar razão por altos preços: “É culpa do Bolsonaro”

Na ação, Laura Sito, vereadora em Porto Alegre, cola etiquetas em um supermercado para comparar preços de produtos quando Lula era presidente

A vereadora Laura Sito, de Porto Alegre.Créditos: Reprodução/Twitter
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Uma ação feita pela vereadora de Porto Alegre, Laura Sito (PT-RS), viralizou nas redes sociais. Ela publicou um vídeo, no qual aparece em um supermercado alertando sobre os altos preços dos produtos da cesta básica no governo de Jair Bolsonaro (PL).

Laura, que é pré-candidata a deputada estadual pelo Rio Grande do Sul, enrolada na tradicional toalha do Lula (PT), cola etiquetas para mostrar quais eram os preços de vários produtos entre os anos de 2003 e 2010, quando Lula era o presidente.

Ela também cola mensagens denunciando: “Tá caro? É culpa do Bolsonaro!”.

O petista gostou da ação e, inclusive, republicou o vídeo em seu perfil no Instagram, nesta terça-feira (14), e já contava com mais de 500 mil curtidas.

Bolsonaro se humilha e pede para supermercados não aumentarem preços

Na quinta-feira (9), durante um encontro com donos de supermercados, Bolsonaro deu mais um sinal de desespero e se humilhou diante dos empresários, pedindo que eles não aumentem os preços dos produtos nas gôndolas, em especial os da cesta básica. A atual gestão tem o maior índice inflacionário dos últimos 28 anos, desde a criação do real, em 1994.

“O apelo que eu faço para os senhores, para toda a cadeia produtiva, é para que os produtos da cesta básica obtenham o menor lucro possível, para a gente poder dar satisfação a parte considerável da população, em especial os mais humildes”, disse Bolsonaro, num ato constrangedor. Parece que o presidente não compreendeu como funciona a selvageria do mercado que ele próprio defende.

Mostrando uma humildade incomum e até então desconhecida, o chefe do Executivo botou até Deus em seu pedido e ainda, como de costume, terceirizou a culpa pela devastadora crise econômica que atola o Brasil durante sua gestão.

“Sei que a margem de lucro tem cada vez diminuído mais. Vocês já têm colaborado nesse sentido, mas colaborem um pouco mais na margem de lucros dos produtos da cesta básica. Se for atendido, agradeço muito; se não for, é porque não é possível... Temos fé em Deus que essa crise dos dois países terá seu ponto final brevemente, assim como o vírus, que, ao que tudo indica, já teve o seu ponto final”, falou ainda o líder radical acostumado a se pronunciar aos berros, mas que durante a reunião com os magnatas do varejo manteve a voz baixa e dócil.