JAIR BOLSONARO

Vai queimar: Bolsonaro insiste e diz que põe a mão no fogo por Milton Ribeiro

O ex-ministro da Educação foi preso na quarta-feira pela Polícia Federal e liberado nesta quinta

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Depois de dizer que colocaria "a cara no fogo" pelo ex-ministro Milton Ribeiro, preso na quarta-feira (22) e liberado nesta quinta, o presidente Jair Bolsonaro (PL) disse que "exagerou", mas reafirmou a confiança no ex-titular do Ministério da Educação, investigado por corrupção passiva, prevaricação, advocacia administrativa e tráfico de influência em razão do suposto esquema de liberação de verbas do Ministério da Educação (MEC) para aliados, escândalo que ficou conhecido como Bolsolão do MEC.

"Eu falei lá atrás que botava a cara no fogo por ele, né. Eu exagerei, mas eu boto a mão no fogo pelo Milton, tá?", afirmou Bolsonaro durante sua live presidencial. "Assim como boto por todos os meus ministros", reforçou.

"Continuo acreditando no Milton, se aparecer alguma coisa, responda pelos seus atos", disse ainda.

O presidente criticou a prisão do ex-ministro e disse que ele não deveria ter sido detido. 

Bolsonaro ainda minimizou a hipótese de que havia tráfico de influência na Educação. 

Milton Ribeiro é solto

O ex-ministro Milton Ribeiro foi solto na tarde desta quinta-feira (23) após o desembargador Ney Bello, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, atender a um pedido de habeas corpus da defesa do pastor e cassar a prisão preventiva que havia sido expedida na quarta-feira (22) pelo juiz Renato Borelli, da 15ª Vara Federal de Brasília.

Ribeiro é investigado por corrupção passiva, prevaricação, advocacia administrativa e tráfico de influência em razão do suposto esquema de liberação de verbas do Ministério da Educação (MEC) para aliados, escândalo que ficou conhecido como Bolsolão do MEC.

Além do ministro, serão liberados da prisão os pastores Arilton Moura e Gilmar Santos, Helder Diego da Silva Bartolomeu e Luciano de Freitas Musse.

A operação Acesso Pago da Polícia Federal (PF) prendeu Milton e os demais diante da investigação sobre a suposta prática de "tráfico de influência e corrupção para a liberação de recursos públicos" do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).