ELEIÇÕES 2022

DataFolha: 53% do eleitorado diz que não confia em nada do que diz Bolsonaro

A falta de confiança nas declarações do presidente também é alta entre aqueles que declaram voto no mandatário

DataFolha: 53% do eleitorado diz que não confia em nada do que diz Bolsonaro.Créditos: Alan Santos/PR
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Pesquisa DataFolha divulgada nesta quinta-feira (23) revela que 53% do eleitorado diz nunca confiar nas declarações do presidente Bolsonaro. No levantamento realizado pelo instituto em maio, esse percentual era de 56%, ou seja, oscilou dentro da margem de erro. 

Por sua vez, apenas 26% do eleitorado diz acreditar no que Bolsonaro diz. O alto índice de não confiança tem relação com a rejeição do presidente, que está em 53%. 

Entre a parcela que classifica a gestão de Bolsonaro como ruim ou péssima, avaliação feita por 47%, o índice de descredibilidade dispara e chega a 91% e, neste agrupamento, ninguém confia nas palavras de Bolsonaro. 

De acordo com o DataFolha, quando se cruzada a taxa de credibilidade com a intenção de voto, mesmo entre aqueles que declaram voto em Bolsonaro, o índice de descredibilidade é alto: 43% creem nele esporadicamente e 3% não confiam nunca. 

Porém, entre o seu eleitorado fiel, 53% afirmam acreditar sempre em Bolsonaro. 

Entre os eleitores de Lula, 80% declararam não confiar nunca em Bolsonaro, 17% confiam às vezes e 2% afirmaram que sempre confiam. 

 


Lula tem 53% dos votos válidos, segundo DataFolha 

 

 

Uma nova pesquisa divulgada pelo Datafolha na noite desta quinta-feira (23) informa que o ex-presidente Lula (PT) manteve a ampla vantagem, com 53,4% dos votos válidos, sobre Jair Bolsonaro (PL), que obteve 31% da preferência do eleitorado, uma margem semelhante à registrada há um mês pelo instituto. A diferença entre os dois pré-candidatos é de 22% nos votos válidos e, hoje, garantiria a vitória do petista já no 1° turno. Nos votos totais, Lula teve 47%, enquanto Bolsonaro conseguiu 8%.

 

O ex-ministro e ex-governador Ciro Gomes (PDT) surge em 3° lugar na sondagem, com 8% dos votos, à frente de um grupo de candidatos que não ultrapassam 2% das intenções de voto cada, como André Janones (Avante), Simone Tebet (MDB), Pablo Marçal (Pros) e Vera Lúcia (PSTU). Os eleitores que não sabem são 4% e os que votarão branco ou nulo chegaram a 7%.