Os Colecionadores de armas, atiradores e caçadores (CACs) se articulam para eleger uma bancada no Congresso Nacional. Segundo levantamento do Estadão, há 34 pré-candidaturas a deputado federal, senador e governador de nomes vinculados à Associação Proarmas, a maior da classe.
Além da ambição de formar uma bancada no Congresso Nacional, os CACs também lançaram 23 nomes para os legislativos estaduais e distrital. Também está no plano deles a formação de um partido político.
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Organizados, os CACs superam todas as polícias militares em quantidade de membros e em arsenal e estão organizados nos estados e com o Palácio do Planalto para eleger representantes em todo o território brasileiro.
Esse passo adiante dos CACs para o mundo da política institucional conta com o apoio do presidente Bolsonaro (PL), que tem recebido lideranças e pré-candidatos no Palácio do Planalto para gravar vídeos e tirar fotos.
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Essa interlocução de Bolsonaro com os CACs tem gerado atrito no entorno de sua campanha, pois, querem que o presidente amplie o seu diálogo, por exemplo, com o setor empresarial.
Com Bolsonaro no poder e sua política pró-armamentista, o total de CACs registrado saltou de 117.467, em 2018, para 673.818 este ano. O total desse agrupamento supera todos os 406 mil policiais militares da ativa que atuam diariamente pelas ruas do Brasil e também é maior que os efetivo de cerca de 360 mil homens das Forças Armadas.
Com informações do Estado de S. Paulo.