ELEIÇÕES 2022

Apoio de evangélicos a Bolsonaro cresce mesmo com prisão de ex-ministro e corrupção no MEC, diz Quaest

Avaliação positiva do governo cresceu e índice de eleitores evangélicos que declaram voto em Bolsonaro também subiu mesmo diante da prisão de Milton Ribeiro e pastores por propina cobrada em ouro no MEC

Jair Bolsonaro com pastores midiáticos.Créditos: Reprodução/Youtube
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A prisão do pastor Milton Ribeiro, ex-ministro da Educação, e de pastores que implantaram um bunker em esquema de corrupção com propina em ouro no MEC teve efeito reverso no eleitorado evangélico, segundo pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quarta-feira (6).

Leia a íntegra da pesquisa: Lula tem 51,7% dos votos válidos em pesquisa Quaest e venceria no primeiro turno

Segundo a sondagem, realizada de forma presencial entre os dias 29 de junho e 2 de julho com 2 mil eleitores, a avaliação positiva do governo Jair Bolsonaro (PL) subiu de 33% em junho para 39% na atual pesquisa - uma alta de 6%. A avaliação negativa foi de 34% para 31% e aqueles que classificam a gestão como regular caiu de 32% para 28%.

Entre católicos, a avaliação negativa manteve em 51% e a positiva oscilou dois pontos para mais, de 22% para 24% - regular foi de 24% para 23%.

Em relação às intenções de votos, Bolsonaro também oscilou positivamente, passando de 53% para 55% - Lula (PT) foi de 33% para 31%. Entre católicos, o atual presidente subiu de 23% para 27% e Lula caiu de 54% para 51%.

A pesquisa mostra ainda que 54% dos eleitores já sabiam da prisão de Ribeiro - 45% não sabiam e 1% não respondeu. Entre eleitores de Bolsonaro, o índice de conhecimento chega a 60% - ante 51% dos lulistas.

Apesar da oscilação positiva no total da pesquisa - de 30% para 31% - 39% dos eleitores disseram que a prisão do ex-ministro diminuiu as chances de votar em Bolsonaro. Outros 40% disseram que não faz diferença e 18% dizem que o caso aumentou a chance de escolher o atual presidente.