ELEIÇÕES 2022

Roberto Jefferson, em prisão domiciliar, se lança candidato à Presidência pelo PTB

Daniel Silveira (RJ), que está inelegível, foi lançado pelo partido como candidato ao Senado pelo Rio de Janeiro

Roberto Jefferson.Créditos: Redes Sociais
Escrito en POLÍTICA el

O ex-deputado federal Roberto Jefferson, que cumpre prisão domiciliar foi formalizado como candidato à Presidência da República nesta segunda-feira (1º), pelo PTB.

A justificativa para indicar o candidato, que foi condenado no escândalo do mensalão, é a de ampliar as opções de eleitores de direita e conter parte dos ataques da esquerda ao presidente Jair Bolsonaro (PL).

A candidatura de Jefferson foi aprovada por aclamação na convenção, tanto por participantes remotos quanto presentes. O local contava com bonecos de papelão do político e frases exaltando o conservadorismo, como "Direita, graças a Deus!".

Daniel Silveira

A convenção contou com a participação do deputado federal Daniel Silveira (RJ), lançado pelo partido como candidato ao Senado pelo Rio de Janeiro, apesar de estar inelegível. Ele discursou no evento.

Jefferson lembrou em vídeo que, nas eleições de 2018, o PTB apoiou Bolsonaro. "Logo no princípio do governo eu disse para ele que o PTB só desejava um cargo no governo, o de presidente da República, e o convidei a integrar o nosso partido, visto que o PSL [legenda que se uniu ao DEM para formar a União Brasil], seu partido, se esvaziara e rachara ao meio", afirmou.

Candidatura para “confrontar a abstenção”

No vídeo, Jefferson defendeu ainda que o PTB tenha um nome na disputa eleitoral. "Nossa ação não se opõe a Bolsonaro. Confronta a abstenção, preenchendo alguns nichos de opção ao eleitorado direitista", afirmou.

"Ofereço meu nome para disputar a eleição. Preso fui, preso estou. Sou fã das ideias de Bolsonaro. Ele defende os mesmos valores e bandeiras do nosso PTB", afirmou, antes de acrescentar que o partido foi o mais leal ao presidente no Congresso e na tentativa de frear "o ímpeto golpista" de ministros do STF (Supremo Tribunal Federal).

Com informações da Folha