ELEIÇÕES 2022

Quaest: Auxílio de R$ 600 e entrevista ao JN tiveram efeito nulo em intenções de votos de Bolsonaro

Dados caem como uma bomba na campanha do presidente, que ainda apostava na compra de votos do eleitorado mais pobre com o benefício. No Sul, Bolsonaro registrou queda de 8 pontos desde a última pesquisa.

Jair Bolsonaro na entrevista ao Jornal Nacional.Créditos: Divulgação/TV Globo
Escrito en POLÍTICA el

Pesquisa Genial/Qauest realizada entre os dias 25 e 28 de agosto e divulgada nesta quarta-feira (31) mostra que a tentativa de Jair Bolsonaro (PL) de comprar votos no eleitorado mais pobre com o aumento para R$ 600 no Auxílio Brasil não surtiu nenhum efeito. Da mesma forma, a entrevista ao Jornal Nacional, da Globo, no dia 22 de agosto também não teve impacto no eleitorado.

A sondagem mostra que Lula (PT) mantém a diferença de 12 pontos sobre Bolsonaro desde a pesquisa divulgada em 3 de agosto, antes do início do pagamento do novo valor do Auxílio, no dia 9. A campanha do atual presidente ainda apostava no efeito da compra de votos do eleitorado mais pobre com o aumento do benefício para tentar se aproximar do petista.

Neste período, a rejeição a Bolsonaro entre os que recebem o benefício se manteve em 39%, enquanto a avaliação positiva caiu de 28%, em 3 de agosto, para os atuais 25% - 31% consideram o governo regular.

Os dados são refletidos na intenção de votos. Nesse período, Lula foi de 52% para 54% - uma oscilação positiva na margem de erro. Já a intenção de votos em Bolsonaro entre aqueles que recebem o auxílio caiu de 29% para 25% desde o dia 3 de agosto.

Regiões

Outra queda drástica de Bolsonaro aconteceu na região Sul, onde o presidente caiu 8 pontos percentuais em menos de 15 dias, saindo de 47% para os atuais 39%, em situação de empate técnico com Lula, que foi de 33% para 37% no mesmo período.

A queda é reflexo do aumento da rejeição, que passou de 33% para 35%. A avaliação positiva de Bolsonaro na região também caiu de 39% para 35% - 27% dos sulistas consideram o governo regular.

O levantamento ouviu 2.000 pessoas em 120 municípios das cinco regiões do País entre os dias 25 e 28 de agosto - portanto não pegou ainda os efeitos do debate, realizado na noite do domingo (28). A margem de erro é de 2 pontos percentuais e o nível de confiabilidade de 95%. Pesquisa registrada BR-00585/22.

Leia a íntegra

Reporte Error
Comunicar erro Encontrou um erro na matéria? Ajude-nos a melhorar