Fabrício Queiroz (PTB-RJ), famoso ex-assessor de Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e conhecido pelo escândalo dos cheques depositados para a primeira-dama Michelle Bolsonaro em 2020, foi pego no pulo pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) omitindo a declaração de um apartamento ao registrar sua candidatura a deputado federal. As informações são da coluna da Juliana Dal Piva, no UOL, na última quinta (8), que afirmou a partir de suas fontes, que dificilmente Queiroz ficará inelegível por conta disso.
O apartamento fica na Taquara,na zona oeste do Rio de Janeiro, e o ex-policial pagou o valor de R$356 mil em novembro de 2018 para adquiri-lo. A colunista afirma que obteve cópia da certidão da 9o ofício de registro da imóveis que comprova a aquisição financiada pela Caixa Econômica Federal. Tudo regular, segundo a coluna.
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Em sua defesa, Queiroz afirmou para a imprensa que entregou sua declaração de Imposto de Renda e todos os documentos necessários ao PTB, dando a entender que possa ter havido algum erro burocrático por parte do partido na hora de inscrevê-lo.
Fabrício Queiroz chegou a cumprir prisão domiciliar neste mesmo apartamento. Ele foi acusado pelo Ministério Público do Rio de ser o gerente do esquema de rachadinhas de Flávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Estado. Queiroz teria recebido um total de R$2 milhões vindos de 13 ex-assessores em quase 500 depósitos. Foi apurado que entre os assessores havia 'funcionários fantasma'. Queiroz chegou a ser preso, mas acabou tendo sua denúncia anulada pelo Superior Tribal de Justiça (STJ).