Após desistir da candidatura à Presidência para apoiar Lula (PT), o deputado federal André Janones (Avante-MG) influencia o levante progressista no Twitter diante de uma horda bolsonarista cada dia mais acuada.
Monitoramento diário na rede realizado pelo DataFórum, ferramenta exclusiva da Fórum, revela que Janones já aparece no campo Lulista como um grande influenciador, confrontando os apoiadores de Jair Bolsonaro.
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Tuite de Janones que diz que "a partir do ano que vem Lula será um presidente que, por um erro, um dia foi presidiário" e que "Bolsonaro será um presidiário que, também por um erro, um dia foi presidente" explodiu no campo lulista neste domingo (8) com 4.380 interações.
As publicações de Janones só ficaram atrás do tuite do jornalista Leonardo Attuch, do Brasil 247, que mostra Bolsonaro sendo expulso de uma churrascaria em São Paulo, que registrou mais de 6,4 mil interações.
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Nas interações entre apoiadores do petista, que atingiram 36% do universo pesquisado pelo DataFórum, também houve forte reação a um vídeo da ex-ministra Damares Alves, que propagou fake news na qual afirma que o Governo Lula ensinava a usar drogas.
O universo se expande com a comunidade de cultura pop, que atingiu 5% das interações com tuites bem humorados, em especial das vaias de Bolsonaro na churrascaria em São Paulo. Publicações em tom descontraído sobre sósia do mandatário e sobre apreensão de maconha com fotos do presidente estão entre os destaques. Ainda foi destaque fala atribuída a Jô Soares em que revela que não queria receber Bolsonaro no hospital que estava internado antes de falecer.
Já o campo bolsonarista, que reuniu 42% das interações, tem se mostrado acuado, concentrando a interação na tentativa de construir pauta positiva para Bolsonaro, com pesquisas de opinião e imagens do Presidente com apoiadores, para “demonstrar” sua popularidade. Teve destaque um tuite em que o presidente volta a reivindicar a “paternidade” da transposição do São Francisco.
Entre os destaques há ainda um vídeo de Jô Soares criticando Lula, a divulgação de uma pesquisa de opinião da Brasmarket com Bolsonaro à frente e vídeos de apoio popular ao governo. Também houve divulgação de um vídeo no qual Eduardo Bueno diz que eleitores do Bolsonaro devem ser linchados e que o Palácio do Planalto deve ser queimado.
Restritos a 6% do universo, as comunidades cirista e lavajatista se aglutinaram em um agrupamento único com ataques aos lulistas. Enquanto Moro atacou o PT por supostamente ter manipulado vídeo contra ele, Ciro perguntou por que Lula teria tanto medo dele no segundo turno. Ainda foi destaque postagem em tom crítico sobre a Igreja Batista da Lagoinha que cedeu o púlpito a Bolsonaro.