SERGIO MORO

Moro deve ser cassado logo no começo de janeiro

Partidos já consideram como certa a queda do ex-juiz

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A cassação do ex-juiz Sergio Moro (União Brasil-PR) já é dada como certa pelo PT e pelo PL, afirma o colunista do jornal O Globo Lauro Jardim.

Moro está tendo dificuldades com a Justiça Eleitoral desde o início do ano pois sua campanha teria sido realizada com abuso de poder econômico, uso indevido dos meios de comunicação social e antecipação dos gastos.

Atualmente, sua campanha será julgada por abuso de poder econômico.

Segundo a avaliação da Federação Brasil da Esperança, que conta com PT, PCdoB e PV - que conseguiu, em ação, pegar o ex-deputado e ex-procurador Deltan Dallagnol na Ficha Limpa -, Moro deve cair logo na volta do recesso do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná.

Moro iniciou sua pré-campanha como candidato à presidência da República antes de se tornar candidato ao Senado pelo Paraná. O ex-juiz não teria incluído em sua prestação de contas à Justiça Eleitoral os valores gastos com a pré-campanha, extrapolando o teto estabelecido para a campanha de senador no Paraná, que é de R$4,4 milhões. 

“Em atitudes que se estendem desde a filiação de Moro ao Podemos até sua candidatura ao Senado pelo Paraná, pelo União Brasil, há indícios de que o investigado utilizou de recursos do Fundo Partidário e do Fundo Especial de Campanha, além de outras movimentações financeiras suspeitas, para construção e projeção de sua imagem enquanto pré-candidato de um cargo eletivo no pleito de 2022, independentemente do cargo em disputa”, diz um trecho de uma das representações. 

Caso perca Justiça Eleitoral do Paraná, Moro ainda poderá recorrer ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) para tentar salvar o seu mandato.

A corrida eleitoral para substituir Moro em uma eventual para o Senado já é tema de discussão entre os partidos e tem como cotadas Gleisi Hoffmann (PT-PR), Michelle Bolsonaro (PL) e Álvaro Dias (Podemos).

 

 

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