Michelle Bolsonaro, que voltou dos EUA recentemente e reclamou de ter que "fazer mudança", apareceu na tarde desta quarta-feira (1) no Senado Federal para pedir votos ao candidato bolsonarista à presidência da casa legislativa, Rogério Marinho (PL-RN).
Vídeo gravado pelo jornal O Globo mostra a ex-primeira-dama, por hora sem nenhum cargo oficial na política, circulando pelos corredores do Senado. Segundo relatos, ela transitava entre grupos de parlamentares para expressar apoio a Marinho e conseguir mais votos para o senador, que desafia o atual presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), em sua tentativa de reeleição.
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A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro chegou ao Brasil na quinta-feira (26) sem o marido, Jair Bolsonaro, após passagem pelos Estados Unidos, e está pronta para começar a trabalhar. Ela vai começar, nesta semana, a dar expediente em Brasília, na sede PL, partido do marido, que não deve retornar tão cedo ao país, com medo de ser preso.
Segundo o jornal Financial Times, nesta segunda-feira (30), o ex-presidente solicitou um visto de visitante de seis meses para permanecer nos EUA. O objetivo de Bolsonaro, segundo a publicação, é se proteger “à medida que sua posição legal em seu país de origem se torna perigosa”.
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Enquanto isso, Michelle vai assumir a presidência do PL Mulher. Com isso, ela deverá receber salário mensal equivalente ao vencimento de deputados federais e senadores, que hoje é de R$ 39,2 mil brutos.
Ela também terá direito a uma sala para despachar na sede do partido. O local passa por uma pequena reforma para receber a ex-primeira-dama, de acordo com a coluna de Igor Gadelha, no Metrópoles.
O objetivo de Valdemar Costa Neto, presidente nacional do PL, é manter Michelle em evidência, para que ela seja a candidata do partido à presidência da República, em 2026.