REAPARIÇÃO

VÍDEO: Ciro exalta popularidade de Lula e diz que está "ajudando" o presidente

Ex-governador, que estava calado desde as eleições de 2022, fez elogios e críticas ao atual presidente e seu governo durante palestra na Universidade de Lisboa

Ciro Gomes durante palestra na Universidade de Lisboa.Créditos: Reprodução/YouTube
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O ex-governador do Ceará, Ciro Gomes (PDT), ministrou uma palestra na Universidade de Lisboa, em Portugal, nesta sexta-feira (12), para falar sobre o atual cenário político e econômico do Brasil. Essa é a primeira vez que o pedetista analisa a política brasileira desde sua derrota na eleição de outubro de 2022. 

Candidato à presidência no último pleito, Ciro passou toda a campanha fazendo ataques pesados ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o comparando a Jair Bolsonaro, quase colocando o petista como o outro lado da moeda do radical de extrema direita. Em seu pronunciamento na universidade da capital portuguesa, entretanto, houve uma adequação do discurso, que ainda contém críticas mas, agora, também carrega alguns elogios ao atual presidente. 

Em dado momento, por exemplo, Ciro Gomes chegou a exaltar a popularidade de Lula: 

"O Lula é popularíssimo, merecidamente, eu ajudei a vida inteira, como creio estar ajudando ainda, embora de outro jeito"

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Críticas

Apesar de alguns elogios, Ciro não poupou críticas a Lula, com quem já trabalhou como ministro no primeiro governo do petista. De acordo com o pedetista, o atual chefe do Executivo é "o responsável pelo reacionarismo" no país. 

“Lula não tem compromisso com a mudança do Brasil. Ele é o responsável pelo reacionarismo vigente, porque ganha com isso", declarou. 

O candidato do PDT à presidência em 2022 ainda disparou contra a atual taxa de juros imposta pelo Banco Central (BC), que também é criticada por Lula, e disse que, se fosse presidente, demitiria o presidente da instituição, Roberto Campos Neto, que tem mandato até dezembro de 2024. 

Futuro na política

Em mais de um momento, Ciro Gomes afirmou que não pretende mais se candidatar a cargos eletivos, ao menos "neste momento". 

“Não sinto mais que represente uma parcela relevante da sociedade. Neste momento, não quero representar ninguém, só a mim mesmo", sentenciou.