O ministro da Justiça, Flávio Dino, usou as redes sociais na manhã desta sexta-feira (5) para mandar um recado às Big Techs, especialmente ao Google, que interferiu na votação do PL da Fake News ao usar a sua base de dados para fazer campanha contra o Projeto de Lei.
Flávio Dino usou um recorte de sua coletiva de imprensa dada nesta terça-feira (2), quando anunciou as medidas cautelares contra o Google, para reforçar a tese de que a regulação das redes sociais é uma “exigência constitucional” e que, seja pelo caminho legislativo ou judicial, as plataformas serão regulamentadas.
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Além disso, Flávio Dino também afirmou que a "indústria da desinformação não vai ficar livre". "A regulação das plataformas está sendo feita, por vários caminhos. É uma exigência que está na Constituição. Não podem continuar livres as violências contra crianças e adolescentes, a apologia ao nazismo, as indústrias de desinformação contra a saúde pública, entre outros crimes”, disseram.
"Se estes adeptos do faroeste digital conseguissem impor a sua vontade ao ponto de impedir o processo legislativo, lembro que nós temos a regulação derivada de decisões administrativas, inclusive do Ministério da Justiça e há regulação feita pelo Poder Judiciário no julgamento de ações que lá tramitam [...] os adeptos destas práticas deletérias, nocivas, agressivas, imorais, perderão. Eles vão perder", afirmou Flávio Dino.
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