A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) viralizou nas redes sociais após chorar em um vídeo em que aponta "perseguição" e "injustiça". A cena ocorreu durante um culto realizado em Brasília, no feriado de Sete de Setembro.
A ex-primeira-dama subiu ao altar da igreja para orar com os presentes, em lágrimas e coberta com a bandeira do Brasil nas costas, após saber do acordo de delação premiada de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL).
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"(...) Primeira vez que eu olhei a bandeira do Brasil cair no chão, porque é tão vivo, é tão forte. Mas, amados, a gente não pode perder a esperança. Nossa esperança está em Cristo Jesus. Eles vão nos atacar. O Senhor não nos prometeu que seria fácil. O Senhor falou que nós seríamos perseguidos. Todos aqueles que tivessem Cristo como o Senhor salvador seriam perseguidos. E nós estamos sendo perseguidos e injustiçados, mas eu sei em quem eu tenho crido."
Michelle, que é presidente do PL Mulher, foi ao evento na companhia do ex-presidente e de aliados. Ao lado do casal na primeira fila estavam o senador Magno Malta (PL-ES) e os deputados Marco Feliciano (PL-SP) e Helio Lopes (PL-RJ), que compartilharam registros da celebração nas redes.
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Veja o vídeo abaixo:
Devassa do TCU
A situação do ex-presidente Jair Bolsonaro está cada vez mais complicada. Além da cada vez mais próxima delação premiada do ex-ajudante de ordens, tenente-coronel Mauro Cid, o ex-mandatário inelegível enfrenta mais um revés. Dessa vez, uma auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU) revela que ele se apropriou indevidamente de bens que eram da União e não dele enquanto ocupou o Palácio do Planalto.
O documento da Corte de Contas foi divulgado nesta sexta-feira (8) e é uma resposta ao pedido feito pela deputada federal Luciene Cavalcanti (Psol-SP), no dia 15 de março. Na ocasião, a parlamentar pediu ao TCU que realizasse uma auditoria em todo o acervo pessoal do ex-presidente de extrema direita.
À época, Luciene apontou que Bolsonaro não havia declarado os bens desse acervo pessoal à Justiça Eleitoral. Na petição que apresentou ao TCU, a deputada sinalizou a discrepância na declaração do ex-presidente.
"O patrimônio pessoal declarado para a Justiça Eleitoral no ano de 2018 equivale a R$ 2.286.779,48, enquanto a declaração para o ano de 2022 equivale a R$ 2.317.554,73, uma diferença de apenas R$30.775,25, muito aquém do valor das jóias que constou de seu acervo particular", afirmou.