O MBL não é mais o que já foi. Desde seu surgimento em 2016, o grupo de extrema direita não conseguiu chegar a cargos relevantes no Executivo e acabou sendo deglutido pelo bolsonarismo dentro do campo conservador.
Figuras importantes da organização como Fernando Holiday (PL) e o vereador paulistano Rubinho Nunes (UB-SP) acabaram saindo do grupo.
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Contudo, o MBL ainda conta com o deputado federal Kim Kataguiri (UB-SP), o deputado estadual Guto Zacarias (UB-SP) e a recém-eleita vereadora por SP Amanda Vettorazzo (UB-SP).
O grupo obteve o seu melhor resultado nas eleições municipais desde 2016, elegendo 15 parlamentares, mas ainda sem nenhum prefeito.
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Porém, para tentar voos mais altos ao executivo - coisa que o MBL foi incapaz de conquistar nos últimos oito anos -, o grupo se vê limitado pelas estruturas partidárias atuais. E tem tentado abrir seu novo partido, o Missão.
Segundo Renan Santos, a ideia é criar um partido orgânico. E, ainda de acordo com a liderança, um dos únicos partidos expressivos no Brasil com essa característica é o PT.
"Tirando algumas exceções, como o PT, que é um partido orgânico, o resto são cartórios", disse o líder da agramiação de extrema direita.