ELEIÇÕES 2026

Terceira via: Tarcísio radicaliza nas privatizações para agradar mercado e mídia liberal

Nas redes, governador de São Paulo publicou foto ao lado de Bolsonaro e Milei, que venceu as eleições na Argentina com discurso radical de entrega do patrimônio público. Tarcísio vazou informações que pretende vender até a Fundação Casa

Tarcísio de Freitas com Javier Milei e Bolsonaro.Tarcísio de Freitas com Javier Milei e BolsonaroCréditos: Reprodução / Instagram Tarcísio de Freitas
Escrito en POLÍTICA el

Cortejado pela mídia liberal e o mercado financeiro para encabeçar a chapa para enfrentar Lula em 2026, o governador paulista, Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos) vai radicalizar as políticas de privatizações no Estado para se cacifar como ultraliberal, em claro movimento rumo aos anseios da "frente ampla" que o querem como candidato da "terceira via".

Neste domingo (10), Tarcísio publicou nas redes sociais uma foto com Jair Bolsonaro (PL) e o presidente argentino Javier Milei, que venceu as eleições no país com um discurso neoliberal radical, que previa uma ampla política de privatizações.

Mesmo diante de alfinetadas do ex-presidente, Tarcísio sabe que ele é o nome preferido do próprio Bolsonaro, que em público ainda insiste em uma quase impossível reversão de sua inelegibilidade para sair candidato em 2026.

Após publicar a foto com a hashtag #MakeAmericaGreatAgain, em clara alusão à Donald Trump, Tarcísio vazou para a jornalista Raquel Landim, ex-Jovem Pan e atualmente no Uol, que pretende radicalizar sua política de privatizações.

"Em aposta de risco, Tarcísio sobe meta de privatização e inclui área social", diz a jornalista, reconhecida por seu alinhamento à ultradireita bolsonarista.

Após a polêmica privatização das escolas públicas, o governador paulista agora quer entregar para a iniciativa privada a gestão de parques, piscinões, do centro administrativo do governo e até a Fundação Casa, antiga Febem, que abriga menores infratores.

Com a radicalização, Tarcísio pretende usar as imagens em que aparece em marteladas raivosas na Bovespa como marketing eleitoral.
 

Reporte Error
Comunicar erro Encontrou um erro na matéria? Ajude-nos a melhorar