Câmera corporal: PM de Tarcísio bate viatura ao fazer racha

Quatro agentes estavam envolvidos no crime, que foi registrado por câmera que governador quer abolir; veja aqui

Momento em que PM bate o carro tirando racha.Créditos: Reprodução de Vídeo
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Quatro policiais militares que estavam em serviço no bairro do Ipiranga, em São Paulo, foram flagrados pela câmera corporal de um deles enquanto faziam um racha e acabaram batendo a viatura da corporação.

O caso aconteceu em 13 de julho deste ano, mas as imagens só foram obtidas nesta quarta-feira (6), pelo Metrópoles.

No vídeo é possível ver o agente que dirige a viatura farar: “Vamos apostar um racha?”, enquanto acelera o carro, apostando corrida com outro veículo.

O carona, então, fala: “achei que ele estava acelerando junto”, e o motorista responde “Tá”, e os dois riem. A seguir, o motorista perde o controle e bate a viatura, destruindo a frente do veículo.

O que diz a Secretaria de Segurança Pública 

A Secretaria da Segurança Pública (SSP) afirmou em nota que a conduta dos policiais foi apurada por meio de inquérito policial militar, já concluído e remetido à Justiça Militar. Os quatro agentes foram afastados do serviço operacional e acusados com base no artigo 175 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB).

A PM informou ainda que o inquérito foi concluído em 29 de agosto de 2024, com indícios da prática de crime pelos quatro policiais que compunham duas guarnições.

Três policias envolvidos estavam em estágio probatório e, por conta isso, foi proposto um Processo Administrativo Exoneratório. Já o quarto agente, por ser Soldado de 1ª Classe, sofreu um Procedimento Administrativo Disciplinar.

Segundo o Tribunal de Justiça Militar (TJM), eles são acusados de crimes incursos no artigo 280 do Código Penal Militar — violar regra de regulamento de trânsito — e no artigo 308 do Código de Trânsito Brasileiro — participar, na direção de veículo automotor, em via pública, de corrida, disputa ou competição automobilística –, com agravantes do Código Penal Militar.

Eles respondem ainda na esfera civil a um processo indenizatório, por conta dos prejuízos causados a terceiros e ao patrimônio público. Foram danificados dois veículos de civis, além da, segundo a nota da Polícia Militar.

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