Nesta semana, jornais da chamada mídia hegemônica publicaram diferentes editoriais defendendo a manutenção dos juros em patamar alto, a austeridade fiscal e criticando a posição do ministro da Fazenda Fernando Haddad, que tem defendido uma redução da taxa para acelerar o crescimento econômico.
A presidente do PT e deputada federal paranaense Gleisi Hoffmann defendeu abertamente a redução de juros desde o início do governo Lula e tem sido enfática para criticar Campos Neto, presidente do BC, e uma parte da imprensa neoliberal.
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"Começando pelos editoriais, mídia encerra a semana num bombardeio especulativo coordenado para manter juros nas alturas e forçar retrocessos no orçamento da União. Não aprenderam nada com a tragédia do Rio Grande do Sul, provocada em grande parte pelo arrocho fiscal que, junto com o descaso, cortou despesas indispensáveis para proteger a população", afirmou Gleisi.
"Esse pessoal errou todas as previsões sobre a economia do país no ano passado e ainda tem a desfaçatez de dizer que não dá pra acreditar nas contas do governo. Não dá pra acreditar é nessa fake news econômica que a mídia espalha, totalmente submissa aos interesses neoliberais. Apostam contra o país e ainda querem posar de sábios. Sabidos é o que são", completou a presidenta do PT.
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O fenômeno Haddad
Nesta sexta-feira, Estado de São Paulo e Folha de S. Paulo fizeram editoriais criticando a postura de Fernando Haddad após a audiência do ministro da Câmara dos Deputados no última quarta (22).
Durante a sessão da Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados, o ministro afirmou que todos os indicadores econômicos do governo eram positivos, mas que "fantasminhas" criavam uma sensação de pessimismo econômico entre agentes do mercado.
Além disso, o ministro humilhou parlamentares de extrema direita como Kim Kataguiri (UB-SP) e Abílio Brunini (PL-MT), cenas que viralizaram na internet e demonstraram agilidade de Haddad para agir contra os argumentos da oposição.