COMBATE À FOME

Efeito Lula: IBGE revela que lares em insegurança alimentar grave caíram 19,9%

Além da queda de 27,6% para 24,2% na insegurança alimentar, o IBGE mostra que os lares em segurança alimentar subiram de 72,4% em 2023 para 75,8% em 2024

Créditos: Ricardo Stuckert / PR
Escrito en POLÍTICA el

O número de lares que estão em situação de insegurança alimentar grave caiu 19,9% no Brasil, de acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A insegurança alimentar como um todo (leve, moderada e grave) caiu de 27,6% em 2023 para 24,2% no ano passado, alcançando 18,9 milhões de domicílios e contemplando 54,7 milhões de pessoas. Veja como fica a divisão da redução da insegurança alimentar por categoria:

  • leve: de 18,2% para 16,4% dos lares;
  • moderada: de 5,3% para 4,5%; e
  • grave: de 4,1% para 3,2%.

A pesquisa do IBGE também revela que o percentual de domicílios brasileiros em situação de segurança alimentar subiu de 72,4% em 2023 para 75,8% em 2024. Assim, 59,4 milhões de famílias tinham comida garantida nesse período.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) usou as redes sociais para relembrar que seu objetivo de vida é justamente o combate à fome. Ele também comemorou o feito e aproveitou para comparar a situação atual com a do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), quando o país voltou a integrar o Mapa da Fome da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO).

“Estamos vencendo a maior de todas as injustiças: a fome. (...) Minha obsessão é que ninguém mais passe fome no país. E não sossegarei enquanto não atingir esse objetivo”, celebrou Lula. “Nos últimos dois anos, conseguimos as mesmas vitórias que levamos dez anos para conquistar nos meus dois primeiros mandatos e no mandato da presidenta Dilma Rousseff. Agora, livramos 26,5 milhões de pessoas do mal da fome. É isso que vemos quando comparamos os dados divulgados hoje pelo IBGE com o estudo feito em 2022 pela Rede Penssan, que reúne alguns dos maiores especialistas do tema no Brasil”, continuou.

 

 

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