A entrega do prêmio Nobel da Paz para a venezuelana María Corina Machado, liderança da oposição ao governo do presidente Nicolás Maduro, anunciado na manhã desta sexta-feira (10), parece ter deixado a cabeça de Carlos Bolsonaro (PL) confusa. Pelo menos é o que transmitiu uma postagem do filho 02 de Jair Bolsonaro (PL), que ao abordar o assunto misturou temas totalmente diversos e desconexos, resultando num texto que acabou divertindo os internautas que chegaram ao seu perfil no X (antigo Twitter).
A “lógica” de Carlos teve início citando Donald Trump, que até então, de fato, teria relação com o Nobel, pois expressou publicamente que achava ser merecedor do galardão pelo acordo de paz selado entre o Hamas e Israel. Depois, ele deu um jeito de colocar Lula no assunto, para então acrescentar o PCC, terrorismo, supostos votos de presidiários, PT, Irã, Nicarágua e até uma pesquisa falsa em que seu pai aparece como líder absoluto na preferência do eleitorado para a disputa presidencial de 2026, embora o antigo mandatário esteja condenado a 27 anos e três meses de prisão e inelegível.
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- Pelo recente acordo de paz entre Israel e o Hamas - algo quase inacreditável -, Donald Trump merecia o Nobel da Paz. Contudo, María Corina Machado, tornada inelegível por 15 anos pela “justiça” de Maduro, também faz jus a este prêmio.
- Mesmo com todos os riscos, inclusive o de eliminação física pelo governo Maduro, Corina representa a resistência em defesa de eleições limpas e da democracia.
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- Na negociação entre os governos Trump e Lula, um dos pontos de contrapartida certamente será o governo brasileiro classificar o PCC e o CV como organizações terroristas - algo que tem grande peso.
- Todos se lembram das comemorações em presídios pela eleição de Lula, onde 90% dos encarcerados votaram nos candidatos do PT.
- O Brasil não pode continuar a se identificar com a Venezuela e a se manter aliado ao Hamas, Irã, China, Nicarágua, Cuba e outras ditaduras.
- Hoje, como declarou o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, ele não concorrerá à Presidência, mas sim à reeleição em São Paulo.
- Nesse contexto, como mostra a última pesquisa do IBESP (outubro de 2025), Jair Bolsonaro derrotaria Lula no segundo turno por 41,1% a 34,2%.
- A inelegibilidade e a absurda condenação de JB têm um único objetivo: sem oposição, permitir que Lula seja reeleito em 2026.
- Ainda temos tempo para mudar esse quadro - e tudo passa pela vontade de cada um.
Veja a postagem original de Carlos Bolsonaro:
