Colecionando gafes e declarações desastrosas, Valdemar da Costa Neto, presidente do PL, cometeu um verdadeiro sincericídio ao participar de entrevista a um podcast de centro direita ao comentar sobre as eleições de 2018, quando Jair Bolsonaro (PL) foi eleito, o "desentendimento" com Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e o uso da bandeira dos EUA por "patriotas" após o tarifaço de Donald Trump contra o Brasil.
A longa entrevista, concedida no final de setembro, viralizou nas redes nesta terça-feira (14) por Costa Neto atrelar a vitória de Jair Bolsonaro sobre Fernando Haddad (PT) em 2018 por causa do atentado sofrido em Juiz de Fora (MG) durante a campanha.
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"Ele não tinha como crescer. Aquela eleição era do Haddad. Ai aconteceu a facada. Ele ficou conhecido não só no Brasil, ele ficou conhecido no mundo. Eu estava em Marrocos quando aconteceu a facada e era o dia inteiro na televisão”, contou, viralizando nas redes.
No entanto, não foi apenas em relação às eleições que Costa Neto resolver ser sincero. Na mesma entrevista, ele deu risadas ao ser perguntado sobre a declaração de que Eduardo Bolsonaro quer "matar o pai", dada em entrevista à Mônica Bergamo, na Folha de S.Paulo.
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Costa Neto afirmou que conhece a jornalista há anos e que "fez mal em atendê-la" que, segundo ele, usou de "má-fé" ao colocar a declaração na entrevista.
"Eu estava conversando com ela, ela estava me entrevistando, e falou: e se o Eduardo for candidato por outro partido? Falei: uai, ai ele vai matar o pai dele, né? Foi assim. Ela pegou e deu destaque para isso", afirmou. "Ela teve uma fé e isso teve repercussão", emendou, alegando que usou uma "força de expressão".
Em seguida, Costa Neto afirmou que é contra o tarifaço, mas a favor do uso da bandeira dos EUA.
"Muita gente, alguns criticaram a bandeira dos Estados Unidos, eu não. Porque é nossa única chance. Porque quando o Poder Judiciário está contra você, é a pior situação que tem, porque você não tem onde recorrer", afirmou.
Indagado se não é "estranho ver pessoas que se dizem patriotas levantando a bandeira dos EUA", Costa Neto deu uma lição de submissão diplomática.
"Mas nós somos patriotas, somos tão patriotas que nós queremos salvar o Bolsonaro. E nós só vemos esse caminho para salvar o Bolsonaro: o Trump", disse.
Sobre como os EUA e Trump poderiam "ajudar", Costa neto foi enfático: "Poderia até resolver o problema do Brasil, se quisessem. São donos do mundo".
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