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Eduardo Bolsonaro se desespera com risco de prisão e defende direitos humanos

O parlamentar reagiu ao tomar conhecimento de que o STF enviou à PGR, para análise, um pedido de sua prisão

Eduardo Bolsonaro se desespera com risco de prisão e defende direitos humanos.Créditos: Reprodução de vídeo
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O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que está vivendo nos EUA, não gostou de tomar conhecimento de que o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), pediu à Procuradoria-Geral da República (PGR) parecer sobre o pedido de prisão feito a ele pelo líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (PT-RJ).

Em setembro, Lindbergh Farias protocolou um pedido no STF para que fosse decretada a prisão preventiva do deputado Eduardo Bolsonaro. A solicitação foi endereçada ao ministro Alexandre de Moraes, relator do Inquérito 4995, que investiga o parlamentar e seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), por coação e tentativa de obstrução de justiça.

Na petição, Lindbergh acusa Eduardo de atuar em “cooperação com Jair Bolsonaro e Paulo Figueiredo para enfraquecer a democracia brasileira, deslegitimar as eleições e incitar sanções contra autoridades da República”.

Eduardo Bolsonaro refuta o pedido de Lindbergh e a decisão do STF de solicitar parecer e, de maneira surpreendente, defende a aplicação de direitos humanos na decisão penal.

"Ainda que eu seja condenado nesta várzea que chamam de justiça, eu — PELA LEI — jamais iria para a cadeia, pois sou primário e a pena máxima para coação é de 4 anos. Ou seja, seria — OU DEVERIA SER — substituída obrigatoriamente por uma cesta básica ou prestação de serviços à comunidade. Num Estado democrático de Direito, ninguém vai preso durante o processo se, ao final, ele não resultaria em cadeia", disparou Eduardo Bolsonaro, em uma clara mudança de postura em relação à aplicação dos direitos humanos na Justiça penal.

 

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