O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) concluiu a viagem de seis dias à Ásia com a abertura de seis novos mercados, além do ineditismo do Brasil na Cúpula da Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN) e na Cúpula do Leste Asiático. Com PIB combinado de US$ 3,8 trilhões e crescimento médio anual de 4% na última década, o bloco da ASEAN é hoje a quinta maior economia do mundo
“Nós temos que fazer nossa economia crescer, aumentar nosso comércio exterior, aumentar a atração dos investimentos estrangeiros no Brasil. E isso só se dá com química, não se faz por zap, por e-mail, se faz pegando na mão das pessoas, olhando nos olhos, e convencendo de que você oferece um bom negócio”, destacou Lula.
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Foi a primeira visita de um chefe de Estado brasileiro à Indonésia desde 2008 e a primeira à Malásia em 30 anos. Na Indonésia, Lula participou do Fórum Empresarial Brasil–Indonésia, com a presença de mais de 100 empresários brasileiros, reforçando o papel do país como ponte entre a América do Sul e a Ásia.
Na Malásia, o presidente também realizou reuniões bilaterais com Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, para tratar das tarifas sobre produtos brasileiros e das sanções impostas a autoridades nacionais. Lula se reuniu ainda com o primeiro-ministro de Singapura, Lawrence Wong, e com o líder do Vietnã, Pham Minh Chinh, para discutir cooperação econômica, investimentos em energia limpa e tecnologia digital.
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Durante a visita, Lula recebeu ainda o título de Doutor Honoris Causa da Universidade Nacional da Malásia, homenagem que, segundo ele, “representa o reconhecimento internacional do papel do Brasil na defesa do desenvolvimento sustentável e da democracia”.
O presidente também celebrou o aniversário durante a viagem, ao lado do presidente da Indonésia, Prabowo Subianto, e de outros líderes da ASEAN. “Trago comigo o sentimento de dever cumprido e a certeza de que o Brasil voltou a ocupar o lugar que merece no mundo”, declarou.
O presidente relatou que as conversas foram “francas e produtivas” e que o Brasil segue comprometido em “manter relações construtivas com todos os países, baseadas no respeito mútuo e na soberania nacional”.