Uma crise profunda se instalou no PL de Santa Catarina e, sim, a motivação dela é a pré-candidatura de Carlos Bolsonaro, hoje vereador pelo Rio de Janeiro, ao Senado pelo estado catarinense.
O motivo da crise é o fato de que, segundo a deputada estadual Ana Campagnolo (PL-SC), já havia um acordo partidário de que a chapa ao Senado em SC seria composta pela atual deputada federal Carol de Toni e pelo senador Espiridião Amin (PP-SC). No entanto, com a chegada do nome de Carlos Bolsonaro, De Toni perdeu a sua vaga — ainda assim, ela tem dito que mantém a sua pré-candidatura.
Te podría interesar
E o caldo entornou nesta segunda-feira (3) após uma entrevista de Campagnolo (PL-SC), que fez duras críticas aos termos da pré-candidatura de Carlos Bolsonaro e saiu em defesa de Carol de Toni.
“A chegada do Carlos [Bolsonaro] desestabilizou o projeto da direita de Santa Catarina. Agora a Carol [De Toni] está negociando com o presidente do Partido Novo [...] ela vai ter que sair do PL. A nossa maior deputada federal, fez 200 mil votos [...] uma mulher que tem 530 vereadores com ela, 150 prefeitos, e ela vai ter que sair do partido”, disparou a deputada Ana Campagnolo.
Te podría interesar
Após tomar conhecimento das declarações de Campagnolo, Carlos Bolsonaro respondeu à deputada por meio de seu perfil no X e usou a figura de seu pai para se proteger:
“Como conversamos desde o início e temos repetido de forma quase que diária, e é de conhecimento de todos, os pré-candidatos de Jair Bolsonaro ao Senado Federal são Carol e Carlos Bolsonaro. Um abraço a todos!”