O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a subir o tom contra Elon Musk, dono da rede social X, da empresa de exploração espacial SpaceX e da montadora de carros elétricos Tesla.
Durante evento com o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) de entrega de lotes da reforma agrária em Campo do Meio (MG), nesta sexta-feira (7), o mandatário, sem citar Musk nominalmente, criticou o empresário que "acha que pode tudo". Trata-se de uma referência clara ao bilionário, que entrou em embates com o judiciário brasileiro por desrespeitar decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) e que vem tentando interferir em eleições mundo afora.
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"Tem até o dono de uma empresa americana, que é o dono de uma dessas empresas muito fortes aí, que divulga essas notícias na internet, que ele não quer nem respeitar governo, não quer nem respeitar a Justiça, ele acha que ele pode tudo. Ele pode tudo no país dele, aqui no Brasil ele vai ter que respeitar o povo brasileiro, ele vai ter que respeitar o povo brasileiro e não tem outra coisa", disparou Lula.
"Quem tem celular e fica na internet às vezes fica horrorizado com aquele tanto de mentira, e eles inventam qualquer coisa contra toda e qualquer pessoa. É uma coisa sem desfaçatez. Antigamente quando alguém contava mentira as pessoas pediam desculpa pela mentira. Hoje não, hoje a verdade foi pisoteada, foi jogada no lixo, não vale nada, o que vale é a mentira", afirmou ainda.
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Lula sobre Bolsonaro: "Covarde"
No mesmo evento, Lula voltou a fazer duras críticas ao ex-presidente Jair Bolsonaro, a quem classificou como "covarde", pois, de acordo com o líder petista, após todo o plano golpista dar errado, Bolsonaro fugiu para os EUA "com o rabo entre as pernas".
"[Bolsonaro] se diz inocente, mas está pedindo anistia antes de ser julgado. Ele deveria ter coragem, esperar o julgamento e provar sua inocência antes de ficar pedindo anistia. Ele, na verdade, está com medo! Ele está com medo porque ele sabe que cometeu um deslize nesse país".
Em seguida, Lula afirmou que Bolsonaro abandonou os parceiros do golpe. "Ele [Bolsonaro] foi covarde. Tramou um golpe. Tramou a morte de um presidente da República. Tramou a morte do vice [Geraldo Alckmin], tramou a morte do presidente da Justiça Eleitoral [à época, Alexandre de Moraes] e, quando ele não conseguiu, ele meteu o rabo no meio das pernas e fugiu para Miami e deixou os parceiros dele aqui", disparou o presidente.
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