O deputado Glauber Braga (PSOL-RJ) anunciou na tarde desta quarta-feira (9) que está em greve de fome como protesto contra o processo disciplinar que enfrenta no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados.
"Eu tomei a decisão inconciliável, irrefutável de que não vou ser derrotado por Arthur Lira, não vou ser derrotado pelo orçamento secreto, não vou ser derrotado pelo sócio minoritário dessa história que foi o MBL", disse ele.
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O parlamentar afirmou ainda que vai permanecer na sala do Conselho até o final do processo. "No dia de hoje, eu já iniciei, porque estou o dia inteiro em jejum, e, a partir de agora, não vou, até o fechamento desse processo, me alimentar. E vou permanecer aqui, aguardando com uma decisão irrevogável de que não vou ser derrotado pelo orçamento secreto", disse o parlamentar.
Na semana passada, o relator do caso, deputado Paulo Magalhães (PSD-BA), emitiu parecer pedindo a cassação do mandato de Glauber no Conselho, acusando o parlamentar de desvios de conduta ao expulsar, com chutes, o militante do Movimento Brasil Livre (MBL), do interior da Casa, em abril de 2024.
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Antes do início da sessão desta quarta, a defesa de Glauber Braga entrou com pedido de suspeição para trocar o relator do processo de cassação. "Pairando sobre o relator uma suspeita de suspeição isso pode ocasionar nulidade. Então, como foi pedido, reitero que esse Conselho de Ética suspenda essa sessão até que se resolva a suspeição do relator", afirmou o advogado Alberto Maimoni, que faz a defesa do deputado.