O crime que chocou o Rio Grande do Sul continua sob investigação. E há novidades. A Polícia Civil do estado gaúcho revelou já ter suspeitos no caso do assassinato da vereadora Elisane Rodrigues do Santos (PT), de 49 anos.
Ela era a única mulher na Câmara Municipal de Formigueiro, município localizado na região central do estado, e cumpria seu primeiro mandato.
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O corpo da parlamentar foi encontrado na manhã desta terça-feira (17), em uma estrada de terra, ao lado do seu carro, e apresentava marcas de mais de 10 facadas, a maioria delas na altura do pescoço.
Agentes encontraram junto ao corpo uma bolsa com carteira, celular, dinheiro e cartões de banco, ou seja, nenhum objeto pessoal foi roubado. A Polícia Civil informou que havia manchas de sangue no banco e no para-brisa do veículo.
O delegado Antonio Firmino de Freitas Neto, responsável pelo caso, divulgou uma nota encaminhada à Folha de S.Paulo, na manhã desta quarta-feira (18).
Ele informou que já há suspeitos e que medidas cautelares foram pedidas ao Judiciário. “Todos os esforços estão sendo no sentido de se apontar a autoria e prender os autores o mais rápido possível”, destacou o policial.
O delegado disse que a motivação do assassinato ainda está sendo apurada e que “há várias linhas de investigações. Nenhuma motivação está descartada”.
As autoridades trabalham com a possibilidade de o crime ter acontecido durante a madrugada, algumas horas depois que a vereadora participou de uma sessão na Câmara, na noite de segunda (16).
Atuação em saúde pública e defesa de quilombolas
Elisane era técnica de enfermagem e mãe de dois filhos. Ela também trabalhava na unidade básica de saúde da localidade do Fundo do Formigueiro.
Suas principais linhas de atuação eram na área de saúde pública e em defesa de comunidades quilombolas.
Elisane foi uma das homenageadas, em março de 2025, com o prêmio Mulheres de Luta 2025, concedido pela Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul.
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