Investigado com Jair e Eduardo Bolsonaro (PL) no inquérito sobre obstrução de Justiça e alvo de operação da Polícia Federal (PF) na última quarta-feira (20), o pastor Silas Malafaia pediu "perdão" pelos palavrões vazados na conversa com o ex-presidente, alertou que vem mais por ai nas conversas que estão no aparelho celular apreendido pelos investigadores e fez um pedido para provar que é "ungido por Deus", como declarou em culto.
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Em áudios a Bolsonaro, revelados pela Polícia Federal (PF) após o levantamento de sigilo do processo, Malafaia destila um rosário de palavrões e chamada Eduardo de "babaca", "estúpido", "idiota" e diz que vai "arrebentar com ele".
Em vídeo divulgado neste sábado (23), o guru ataca religiosos que teriam ficado escandalizado com seu palavreado em meio a pedidos de perdão aos evangélicos, se comparando ao "apóstolo Paulo".
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"Quem é ai que nunca falou uma palavra indevida ou um palavrão? Ou pensou? Só em pensar você está pecando, não precisa falar, não. Quem?", indaga antes de pedir perdão.
"Aqueles que ficaram escandalizados com minhas palavras, me perdoem. Porque eu tenho fraquezas", diz.
Malafaia, no entanto, alerta que vem mais palavrões ai ao falar do celular apreendido pela Polícia Federal, classificada nos termos da política nazista de Adolph Hitler pelo guru.
"Mas, quero dar um aviso: se essa Gestapo de Alexandre de Moraes vazar conversas privadas no meu telefone, de ter até palavrão. Então, me perdoem e orem por mim", emendou.
Prevendo o futuro após a busca e apreensão de seu celular, Malafaia faz um pedido para provar que é "livre em Cristo".
"Eu sei o que estou fazendo e não estou pedindo para ninguém fazer o que eu faço. Mas, orem pelo Brasil, interceda pela minha vida. Porque há muita maldade, perversidade, perseguição. Incrível", diz.
"E sabe o que eles querem? Me calar e me prender. Mas eu não tenho medo porque eu sou livre em Cristo. Me bota numa jaula que eu vou continuar livre", emenda, antes de concluir.
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