O governo federal vai lançar um novo slogan para marcar a comunicação oficial e reforçar a identidade das ações da atual gestão. A partir da próxima semana, o lema “Do lado do povo brasileiro” substituirá o anterior, “União e Reconstrução”, utilizado desde o início do mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2023.
A mudança foi anunciada nesta terça-feira (26) durante reunião ministerial realizada no Palácio do Planalto, quando Lula apresentou a nova marca acompanhado de ministros que usavam bonés com a frase “O Brasil é dos brasileiros”.
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Segundo integrantes do governo, o slogan anterior cumpriu sua função de transmitir a ideia de retomada após o período de crise política e econômica. Agora, a nova frase busca dialogar diretamente com a população, reforçando pautas de soberania, justiça social e políticas voltadas para o cuidado das pessoas.
A escolha ocorre em um momento em que o Planalto trabalha para consolidar resultados na reta final do mandato de Lula, em meio ao cenário internacional marcado por tensões comerciais e pelos ataques promovidos pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, contra instituições brasileiras, que trouxeram a soberania para o centro do debate político.
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Soberania nacional
Durante a reunião, Lula voltou a defender a soberania nacional e criticou a política de tarifas do governo dos Estados Unidos contra parceiros comerciais em todo o planeta. O presidente afirmou que o Brasil não aceitará “desaforo, ofensas e petulância de ninguém”, ao mesmo tempo em que sinalizou disposição para negociações.
“Se a gente gostasse de imperador, o Brasil ainda seria monarquia. A gente não quer mais. A gente quer esse país democrático e soberano, republicano”, disse. “Estamos dispostos a sentar na mesa em igualdade de condições. O que não estamos dispostos é a sermos tratados como se fôssemos subalternos.”
A orientação foi para que ministros incorporem o discurso de defesa da soberania em suas agendas públicas.
Lula também direcionou críticas ao deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que vive nos Estados Unidos desde março. Para ele, o comportamento do filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) representa “possivelmente, uma das maiores traições que uma pátria sofre de filhos seus”.
Com informações da Agência Brasil e Agência Gov