Do STF, em BRASÍLIA | O militante do Partido dos Trabalhadores (PT) Fabiano Leitão, conhecido na internet como tromPeTista, reapareceu nesta quinta-feira (11) no Supremo Tribunal Federal (STF) durante o julgamento do núcleo crucial da trama golpista, logo após a ministra Cármen Lúcia encerrar seu voto. Esta é a segunda aparição do ativista no STF apenas neste mês.
Leitão, estudante de Relações Internacionais, animou o ambiente tocando três músicas seguidas em seu trompete: a marcha fúnebre, o viral “Tá na hora do Jair” e o hit que viralizou com a voz de Lula dizendo “Trump solta meu pai”.
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Fabiano Leitão também já recebeu o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na saída da Secretaria de Administração Penitenciária (SEAPE-DF) em meados de julho, tocou em frente ao condomínio do político no início de agosto e, por último, marcou presença no STF no primeiro dia do julgamento em que Bolsonaro é réu.
O ex-presidente, que cumpre prisão domiciliar por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do STF, ainda não compareceu ao julgamento. Segundo um de seus advogados, Paulo Bueno, Bolsonaro apresenta saúde frágil.
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A condenação
A Primeira Turma do STF é composta por cinco ministros, que votam na seguinte ordem: Alexandre de Moraes (relator), Flávio Dino, Luiz Fux, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin (presidente da Turma). Para que a sentença seja aprovada, é necessária maioria simples, ou seja, três dos cinco votos.
Até o momento, o placar está em 3 a 1, com a única divergência sendo do ministro Luiz Fux, que levou pouco mais de 13 horas para ler seu voto. Em seguida, assume a palavra o presidente da Turma, Cristiano Zanin.
Os réus e suas acusações
Os réus do núcleo 1 da trama golpista que estão sendo julgados são, na ordem: o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens, que firmou delação premiada; o ex-diretor da ABIN e atualmente deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ); o almirante Almir Garnier; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o general Augusto Heleno; o ex-presidente Jair Bolsonaro; o ex-ministro da Defesa Paulo Sérgio Nogueira; e o general Walter Braga Netto, atualmente preso.