Abin vai manter escolta de Moro em tempo integral por pelo menos seis meses

Moro, que deixou o Ministério da Justiça atirando em Bolsonaro, terá mesmo esquema de segurança que mantinha no governo. Pensão que diz ter pedido como "única condição" para aceitar o cargo não deve ser paga

Moro e Bolsonaro (Foto: Marcos Corrêa/PR)Créditos: Presidência da República
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Após pedir demissão do Ministério da Justiça na última sexta-feira (24), Sérgio Moro e a família continuarão sendo escoltados por agentes da Polícia Federal pelo menos pelos próximos seis meses, segundo a coluna de Bela Megale, na edição desta segunda-feira (27) do jornal O Globo.

A informação teria sido confirmada pelo Gabinete de Segurança Institucional (GSI), que é comandado pelo general Augusto Heleno, que confirmou que o mesmo esquema de segurança será mantido até pelo menos o mês de novembro.

O deputado Capitão Augusto (PL-SP), coordenador da Frente Parlamentar de Segurança Pública do Congresso Nacional, havia solicitado ao Supremo Tribunal Federal que a segurança privada de Moro fosse mantida. Na sexta-feira (24), ao pedir demissão do governo, o ex-juiz fez revelações sobre a interferência na Polícia Federal por parte do presidente.

Pensão
Informada pelo próprio Moro como a única condição para aceitar o cargo, a pensão à família, no entanto, não deve ser paga.

Neste domingo (26), Moro disse que pedido foi "genérico" e que uma pensão deste tipo precisaria ser criada por meio de uma lei.

"Foi uma solicitação genérica de pensão para a minha família caso fosse assassinado no combate ao crime organizado, a concessão dependeria de lei nova", disse Moro.

Segundo ele, o benefício seria similar ao que é pago para ex-combatentes e só valeria caso fosse assassinado por organizações criminosas.