Acusado de corrupção e assédio, pastor Marco Feliciano é expulso do Podemos

Vice-líder do governo na Câmara, o deputado está em viagem com o chanceler Ernesto Araújo e ainda não comentou a decisão do partido

Foto: Agência Câmara
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O deputado federal Marco Feliciano (SP) foi expulso nesta segunda-feira (9) de seu partido, o Podemos, devido a uma série de denúncias de corrupção contra ele. Vice-líder do governo no Congresso e pré-candidato a vice de Bolsonaro em 2022, Feliciano protagonizou um episódio que levantou suspeitas até entre sua base evangélica quando gastou R$ 157 mil em tratamento dentário. Na denúncia apresentada por filiados e aceita pelo presidente estadual do Podemos em São Paulo, Mário Covas Neto, Feliciano é acusado de corrupção, assédio sexual, recebimento de propina, pagamento a funcionários fantasmas, até comentários incompatíveis sobre o cantor Caetano Veloso. Um dos casos destacados é o do tratamento dentário. Não é sócio Fórum? Quer ganhar 3 livros? Então clica aqui. Na decisão, o partido aponta "incompatibilidade programática e comportamento incondizente com as diretrizes”, em meio a um esforço de se firmar como a legenda oficial da Lava Jato, porém afastada do núcleo bolsonarista. A ativista Patrícia Lélis, responsável por uma das denúncias de assédio sexual contra Feliciano, comentou a decisão. "Marco Feliciano foi expulso do partido Podemos, após uma série de acusações envolvendo inclusive assédio sexual no gabinete. Volto a dizer: Não fui a primeira vítima do Feliciano e muito menos a única, apenas a primeira a denunciá-lo", publicou. Feliciano ainda não comentou a expulsão. Ele está em viagem com o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo. Com informações do Estado de S. Paulo https://twitter.com/lelispatricia/status/1204184642414362625