Alckmin ganha como candidato a vice de Lula em enquete do Fórum Onze e Meia

A caminho do PSB, ex-governador de São Paulo tem a preferência de 32% dos telespectadores do programa. Luiza Trajano aparece em segundo com 30%.

O ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (Arquivo)
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O ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), é visto como o vice ideal para compor a chapa como vice de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na opinião dos telespectadores do Fórum Onze e Meia, programa da TV Fórum apresentado por Dri Delorenzo com comentários de Renato Rovai.

Em enquete realizada no programa desta segunda-feira (6), com 1,5 mil participações, Alckmin foi citado como preferido por 32% dos telespectadores.

Na segunda colocação está a empresária Luiza Trajano, com 30%. A presidenta da Magazine Luiza, no entanto, afirma que não será candidata a nenhum cargo eletivo no próximo ano.

Ciro Gomes (PDT) tem a preferência de 11%, atrás de 26% que preferem outros, além dos três nomes colocados na enquete.

PSOL ameaça deixar aliança com Lula

As negociações em torno de uma eventual candidatura de Alckmin como vice de Lula tem dividido opiniões dentro do campo progressista.

Presidente nacional do PSOL, Juliano Medeiros afirmou nesta segunda-feira (6) em entrevista ao Portal Uol, que caso se confirme o nome do ex-governador paulista dificultaria um apoio da sigla à candidatura de Lula.

“Há um princípio de que errar uma vez é humano, mas errar duas já começa a ser burrice”, disse. “O PT colocou como vice da Dilma o Michel Temer, sujeito que conspirou contra a presidente da República para viabilizar o impeachment em 2016. Não vejo em que o Geraldo Alckmin possa agregar [à campanha de Lula]”, emendou.

Já o governador do Maranhão, Flávio Dino (PSB), afirmou que a possibilidade do paulista entrar na chapa de Lula é real, mas depende de acordos nos estados.

Com João Doria como pré-candidato do PSDB, Alckmin migraria para o PSB, que já recebeu Dino (ex-PCdoB) e o deputado Marcelo Freixo (ex-PSOL) entre outros, para compor a chapa.

"Eleições majoritárias sempre são decididas por frentes amplas. Você apenas escolhe o lugar onde ela estará: se do seu lado ou contra você. Se o Alckmin se somar ao nosso partido, acho muito positivo”, afirmou Dino à Carta Capital.