Alckmin tenta pegar carona no movimento das mulheres #EleNão

A luta das mulheres e o feminismo, no entanto, estão longe de ser das principais bandeiras dos tucanos

Programa do PSDB. Foto: Reprodução
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No vale tudo eleitoral, a campanha do presidenciável Geraldo Alckmin (PSDB) tenta pegar carona no ato #EleNão, organizado pelo grupo “Mulheres unidas contra Bolsonaro”. O programa do candidato, veiculado na noite desta terça-feira (25), fez menção ao movimento, usando inclusive a hashtag. A luta das mulheres e o feminismo, no entanto, estão longe de ser das principais bandeiras dos tucanos. O grupo é, atualmente, o principal movimento nas redes sociais, com 3,2 milhões de participantes. De lá para cá, ganhou notoriedade progressiva e chegou a ser hackeado no dia 16 – foi transformado em “Mulheres com Bolsonaro”. No próximo sábado (29) estão previstos atos em 24 Estados e em outros dez países. O eleitorado feminino, 52% do total, se tornou uma barreira a Bolsonaro. O seu índice de rejeição entre as mulheres chegou a 54% na mais recente pesquisa Ibope/Estado/TV Globo – entre os homens este índice é de 37%. O movimento de mulheres contra Jair Bolsonaro (PSL) surgiu em decorrência das inúmeras declarações e atitudes misóginas que o candidato propagou ao longo de sua trajetória. O candidato do PSL é réu de uma ação penal por incitação ao estupro e já fez declarações polêmicas envolvendo mulheres. Disse, por exemplo, que não vê problema no fato de mulheres ganharem salários menores do que os dos homens. No sábado, estarão presentes no ato programado no Largo da Batata, na capital paulista, Boulos e a candidata a vice na chapa do PT, Manuela d’Ávila (PCdoB). Os demais estudam participar ou enviar representantes. Com informações do Estadão

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