Aleida Guevara, filha de Che, visita Vigília Lula Livre. Vídeo

A médica cubana passou o dia no acampamento em Curitiba, nesta quarta-feira (26), em defesa da liberdade do ex-presidente Lula: “Me sinto orgulhosa que estejam fazendo esse tipo de ação”

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[caption id="attachment_140985" align="alignnone" width="700"] Foto: Juca Varella/Agência PT de Notícias[/caption] Por Luis Lomba, de Curitiba para a Agência PT de Notícias A Vigília Lula Livre recebeu, nesta quarta-feira (26), a visita de Aleida Guevara, médica pediatra cubana e filha de Ernesto Che Guevara. Ela falou aos militantes do MST, que fazem um curso de formação, plantou uma araucária no bosque Lula Livre, coordenou uma roda de conversa na Vigília sobre solidariedade internacional e participou do boa noite ao ex-presidente. “Estou junto com minha gente, somos como uma família. Me sinto orgulhosa que estejam fazendo esse tipo de ação, pois estão demostrando que estão alertas, seguem firmes e não vacilam diante das pressões”, disse Aleida. A médica afirmou que a prisão de Lula é injusta e inaceitável. “Mas se querem a liberdade dele têm que trabalhar nesse sentido”, disse. Aleida ressaltou o papel da mídia alternativa para esclarecer a população sobre o que está em jogo no País. “Os meios de comunicação no Brasil são muito poderosos e historicamente têm adormecido as pessoas com informações que não são reais ou não totalmente reais”, observou. Falando aos militantes da Vigília, Aleida expressou sua impressão inicial da mobilização. “Estar em um lugar como esse é impressionante, pois não deveríamos estar aqui porque Lula não deveria estar ali preso”, disse. “Desde que Lula está preso aqui, sinto uma indignação profunda porque não consigo aceitar o que está acontecendo”, completou a médica. A mobilização popular é o caminho para restabelecer a Justiça no Brasil, segundo Aleida, que disse que a injustiça contra um ameaça a todos. “O que se passa hoje com Lula pode se passar amanhã com qualquer outro. Quem se não o povo vai colocar freio na injustiça?”, questiona. Para Aleida, o momento exige que as pessoas mais esclarecidas se empenhem em divulgar informações sobre o que está acontecendo no País. “É importante falar com nossa gente e lhes dizer algumas coisas, suavemente. Não é momento de sentar, mas de caminhar e mostrar nossas verdades”, afirmou.