Indicado fora da lista tríplice eleita pelos integrantes do MPF (Ministério Público Federal, o procurador-geral da República, Augusto Aras, não decepcionou o governo do presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido-RJ).
Em um ano completado neste sábado (26) à frente da PGR (Procuradoria-Geral da República), Aras moveu apenas uma ação constitucional contra Bolsonaro.
Foi quando o Executivo editou a medida provisória que instituiu o contrato de trabalho Verde e Amarelo e a PGR pediu a invalidação de dois trechos do texto assinado por Bolsonaro.
Por outro lado, entre manifestações encaminhadas ao STF e medidas adotadas pela própria PGR, a Procuradoria se alinhou ao governo em mais de 30 vezes.
Como recompensa, Bolsonaro já chegou a afirmar que Aras “entra fortemente” na disputa por uma vaga ao STF (Supremo Tribunal Federal), caso ele possa indicar um terceiro nome à corte em um eventual segundo mandato no Palácio do Planalto (2023-2026). Aras chegou ao topo da estrutura do Ministério Público pelas mãos do ex-deputado federal Alberto Fraga, que é amigo de Bolsonaro e fez a aproximação entre os dois.
Com informações da Folha